Sobre o corpo.
*UM OLHAR SOBRE O CORPO, O CORPO ONTEM E HOJE*
Para entender melhor o corpo hoje, é indispensável fazer uma caminhada por cada período da humanidade e observar as diferentes formas de tratar o corpo.
Na idade antiga, na Grécia o corpo era idealizado, treinado, precisava ser forte para as guerras, os gregos apreciavam a beleza do corpo saudável, belo, robusto, sendo que o corpo belo era tão importante quanto uma mente brilhante, o corpo nu era objeto de Admiração. Com a filosofia o corpo definiu-se como uma dualidade, corpo-alma, cuidavam tanto do corpo quanto da alma.
Na idade média, queda do império romano e ascensão do cristianismo, a igreja no centro do poder, o corpo passa ser fonte do pecado, um vexame e precisa ser escondido, torna-se perverso e precisa ser purificado, houve então o auto flagelo, punições, castigos, e execuções públicas. Teve o processo da bruxaria, foram mortas milhares de mulheres por elas estarem ligadas a sexualidade.
Na idade moderna, com o capitalismo, período do iluminismo, renascimento um novo corpo, com um olhar científico, anatômico e biomecânico, passa a estudar a anatomia do corpo e aqui começa a pensar a E.F, a educação do corpo. Com o sistema capitalista, o corpo passa a servir como razão, ''corpo-máquina'', gerando um corpo produtor e com saúde que precisa adaptar-se aos padrões de beleza, a crise do corpo hoje contemporâneo, uma solidão em meio a multidão, o sujeito eu carne, com influência da mídia, padrões de beleza, cada vez mais as pessoas investem no seu corpo no intuito de permanecer belo, magro, definido, musculoso e saudável, assim, o trabalho do profissional de educação física qualificado, se torna mais presente e necessário para ajudar as pessoas a conseguirem seus objetivos do corpo e mente saudáveis.
HEROLD JÚNIOR, Carlos. História da educação física. Maringá-PR:2018. Reimpressão 2022.
Me lembro que Aristóteles falava (século IV a.C.) sobre a saúde perfeita como um conjunto que envolvia o exercício mental (filosofia), o da alma e o físico (ginástica). Particularmente, acho muito interessante pensar o ser humano assim: como um todo, sem fragmentações!
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